sábado, 29 de janeiro de 2011

Passagem aumentou e o caos começou!

   Todos os problemas que a população da grande aracaju sofre no transporte público, são oriundos de uma máfia extremamente poderosa que controla, não apenas os lucros das empresas de transporte, mas também, a fiscalização dos custos e dos lucros ( que deveria ser feita pela Prefeitura), toda a política de Aracaju ( elegendo vereadores e prefeitos ligados a máfia) e além de tudo isso também a justiça.
   É incrível a forma com que o Ministério Público trata o transporte público, as nossas denúncias,etc. Desprezo é a palavra! O MPE sequer busca uma melhor compreensão das planilhas de custos e, como os fatos comprovam, não se posiciona com esse assalto do aumento da passagem.
   A Prefeitura do nosso município, vem se mostrando com uma postura totalmente empresarial. Nunca se viu na história de Aracaju uma licitação no transporte público. Por que a PMA não o faz? Infelizmente, os camaradas que no fim da década de 80 incendiaram ônibus nessa cidade, hoje simplesmente faz acordão com os empresários do transporte.
   A câmara de vereadores, se torna por grande maioria corrompida por essa máfia do transporte. Infelizmente a maioria dos nossos vereadores acabam se prendendo por empregos nas empresas, ônibus para viagens ou financiamento eleitoral. Ainda sobram alguns vereadores que engrossam a luta do povo, como o vereador Matos e Emerson.
   Por outro lado, esse ano foi um ano de muitas mobilizações contra esse aumento da passagem, o que fez um bom trabalho de diálogo com o povo. Hoje, mais de 90% da população é contra o aumento da passagem de ônibus!
   É uma tarefa complicada indicar os próximos passos, mas acreditamos que poderemos casar uma luta legal com uma luta política social. Precisamos fomentar a audiência pública do transporte público, buscar o apoio da câmara pela transparência nos dados das planilhas de custos e de lucros.
   Como uma tarefa político social, precisamos ir onde o povo está. Não adianta muito marcar grandes atos em horários não propícios, onde os trabalhadores não comparecem. Não adianta muito fazer atos em locais em que o povo não está.
   A proposta é única. Aracaju precisa ficar de cabeça pra baixo, por isso indicamos que ossa militância deve está onde o povo está para ensinar o povo como protestar contra esse abuso. Nada melhor que entrar no terminal e chamar a população a participar conosco de um trancamento de avenida ou coisa parecida. É necessário massificar os atos, e só massifica com trabalho de base. Precisamos informar o povo o que está acontecendo e perguntar ao povo como podemos solucionar esse problema!
   Incentivemos a juventude a pular catraca ou entrar pelos fundos. Provoquemos a desobediência civil!
   
Camilo Feitosa
   
"nada a fazer senão esquecer o medo" 

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